Nos primeiros anos, ainda sem falar ou andar, sentava-se a rasgar jornais ou a fazer bolas de papel que viajavam pela casa e animavam as tardes.

Mais tarde, uma telefonia vermelha fez as delícias da menina que inventava programas de rádio, com direito a cantorias desafinas, causando dores de cabeça aos pais. Mais tarde, dedicou-se ao curso de Jornalismo e Ciências da Comunicação na cidade que lhe conquistou o coração: o Porto.

Entretanto teve tempo para sair do país, escrever poesia, blogues e um ou outro conto. Neste momento, porque acredita que só as árvores têm direito a raízes, vive em Lisboa e tenta dedicar-se ao jornalismo e à comunicação.