«Foi no dia 16 de junho de 1940 que, movido unicamente pelos imperativos das minhas convicções, da minha fé e do respeito pelo valor da vida de cada homem, mulher ou criança, desafiei as ordens de Salazar. E assim, sem pretender ser um herói, comecei a emitir vistos que puseram a salvo milhares de refugiados que tentavam escapar aos invasores alemães de Hitler. Estava em Bordéus, onde era cônsul-geral, um diplomata de bastante importância. Graças a esse gesto, ficaria conhecido como um dos portugueses mais heroicos do século XX, venerado em todo o mundo por um número incontável de pessoas agradecidas.»