O crítico norte-americano Harold Bloom disse, um dia, que deverá ter sido uma mulher a autora da primeira versão da Bíblia. Pegando nessa hipótese de tempos remotos, Moacyr faz-nos regressar aos tempos do rei Salomão. Ou melhor, através de uma terapia de vidas passadas, seguimos viagem rumo a Jerusalém, onde a personagem principal, a mais feia das setecentas esposas de Salomão, que providencialmente era a única que sabia ler e escrever, irá ter a função de fazer aquilo que uma legião de escribas não conseguiu: escrever a história da humanidade e do povo judeu, a Bíblia.