Sem «mentiras», mesmo que «sinceras», aí está mais uma obra deste autor desconhecido, uma quase anónimo no panorama da literatura em Portugal. Saída das profundezas da autorreflexão, a sátira mantém-se, no dia a dia de um país eternamente adiado, ilustrada pela visão das vivências quotidianas de um jovem rebelde e sonhador, que descreve a realidade com olhos observadores, críticos, mordazes e... autênticos.