Autor de uma obra multifacetada e dono de uma sensibilidade única, Fernando Pessoa entregou-se, ao longo de toda a sua vida, à Poesia, à Arte e à Beleza.
Escreveu muito, poesia e prosa, em inglês e em português; fez muitas traduções, não só comerciais, mas também de carácter literário; dignificou a palavra e a escrita, tendo sempre como objectivo o progresso da civilização e a consciência da Humanidade.
Fernando Pessoa teimou no sonho e procurou cumprir a sua missão. Na obra O Marinheiro, uma personagem pergunta “Poruqe é que se morre?” e a outra responde: “Talvez por não se sonhar bastante…”.
«Well, um dia, resolvi inventar um amigo. Criei uma espécie de outro eu, uma pessoa imaginária (do you understand?) com quem passei a partilhar aventuras e fantasias, nas cartas que escrevíamos um ao outro. E imaginem, para não o perder, dei-lhe um nome: Chevalier de Pás. È que o nome é um extraordinário registo da memória! E, a partir dessa altura, tornou-se muito mais divertido!»