«Em A Biblioteca de Babel, descrevo uma biblioteca total, em que existiriam todos os livros possíveis. Uma estrutura imensa, provavelmente infinita, composta por galerias hexagonais e preenchida por um número inconcebível de volumes – a esmagadora maioria dos quais não faz qualquer sentido, porque a probabilidade de encontrar um texto legível, no caos da ordenação aleatória de 25 símbolos ortográficos, é mínima. Os habitantes da biblioteca viajam através do labirinto à procura das exceções, dos livros normais, mas é como se procurassem uma agulha num palheiro do tamanho da Terra.»